Essa é uma questão que pode nos ajudar a encontrar o caminho para compreender o comer emocional.
Nesse ano de pandemia percebi como o tédio e a procrastinação me levavam para a geladeira. Buscar a comida era uma válvula de escape, uma verdadeira distração para me entreter ou distrair de algo que não queria fazer no momento. Outras vezes era um conforto para o “não saber o que vai acontecer...”.
Depois de reconhecer que precisava me entreter com algo era mais fácil escolher se realmente iria comer ou buscar outra atividade para aquele momento.
Somos seres únicos e temos necessidades diferentes. Aprender a reconhecer como as emoções nos afetam pode ser muito libertador.
É comum ouvir que as emoções “negativas” estimulam o comer emocional, como a ansiedade, raiva, frustração, tristeza, tédio, depressão, estresse...
Tem também a alegria da celebração, uma empolgação que pode chegar à euforia.
Ao perceber a emoção e reconhecer o que ela está nos dizendo, qual necessidade está escondida, clareamos a situação e possibilitamos uma escolha mais consciente.
Acolher a emoção e buscar cuidar da causa dela é um caminho. É mudar a forma com que nos relacionamos com a emoção, sair da reatividade e da culpa por não ter "força de vontade".
A comida pode ser uma forma de buscar esse conforto. Aqui o importante é cuidar de COMO comemos. Escolher saborear, desfrutar da comida e do momento.
Ampliar o leque de atividades que nutrem o coração e cuidam das emoções, como tomar um banho, uma caminhada, conversar com uma amiga, dançar, cuidar do jardim, ouvir uma música, ler um livro...
Te convido a fazer uma lista de atividades que te nutrem para você colocar no dia-a-dia e recorrer quando precisar.
Comments