O texto da Char Wilkins, Mindfulness and Overeating (atenção plena e excesso ou gula), fala o que sabemos a tempos: não existem concertos rápidos ou milagres.
Utilizar a prática da atenção plena (mindfulness) nos auxilia na construção de novas habilidades e de incorporar "ferramentas" para promover as mudanças que queremos.
No mindfulness exercitamos estar no presente, perceber com curiosidade o que estamos notando no corpo, pensando, sentindo, sem julgamentos. Isso não significa ignorar o que está acontecendo, principalmente quando for algo negativo, mas em momento difíceis, voltar-se para o que está presente com gentileza e curiosidade. Aos poucos vamos aprendendo a estar ciente e a conviver melhor.

Uma prática de atenção plena é perceber a respiração. O que nos ajuda a ficar momento presente, funcionando como um âncora para trazer para o aqui e agora. É uma prática que vai sendo aprimorada aos poucos e com intenção de cada um. Os pensamentos vão vir, isso é normal, e deixe eles irem, apenas notando com curiosidade, e seguindo para sua próxima respiração.
O Mindful Eating incorpora o mindfulness como sua base. Auxilia na libertação das críticas que surgem com emoções, pensamentos e sensações físicas ligados ao comer ou a comida. É uma forma de nos cuidarmos mais e também desenvolver a atenção no momento presente e enquanto nos alimentamos.
A prática do Mindful Eating deve ser incorporada com pequenos passos. E uma das bases é reconhecer os padrões que temos com a comida. Note seus hábitos e procure fazer pequenas mudanças no seu dia-a-dia.
Uma sugestão é inserir algumas respirações profundas e perceber como você está: antes, durante e após as refeições. Pare um instante antes de iniciar e observe o que irá comer: as cores, formas, texturas, apresentação, sinta os aromas e perceba os sabores. Cada garfada pode ter uma nova sensação, experimente!
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Referência:
Wilkins, Char. Mindfulness and Overeating. Disponível em: <http://www.mindful.org/mindfulness-and-overeating/> Acessado em 16 de setembro de 2015.